Nenhum termo foi tão falado recentemente quanto o termo cloud computing ou, abrasileirando, computação em nuvem. Contudo, muitos não conhecem o conceito de cloud computing – e aí que surgem os mitos sobre o cloud.
Apesar dos mitos, é inegável o seu impacto: segundo pesquisa divulgada na Forbes em 2017, 74% dos diretores de TI afirmaram que a computação em nuvem teria o maior impacto mensurável em negócios.
Ao quebrar os mitos sobre o cloud, você tem a chance de participar da estrutura do futuro. Mas qual é o conceito de cloud computing? Para que serve o cloud computing? Quais são os mitos? Entenda tudo agora!
Antes de tudo, qual é o conceito de cloud computing?
“Praticamente tudo que acessamos diariamente está armazenado na nuvem. Se trata de uma adaptação natural migrar para nuvem.”
Cloud computing se trata de uma tecnologia que utiliza da conectividade e grande escala da internet para hospedagem de recursos. Esses recursos podem ser programas, arquivos, aplicativos, informações, etc.
Tudo isso sem a necessidade de conexão com computador pessoal ou servidor local – todos os recursos estão “na nuvem”. Essa infraestrutura é acessível de qualquer local, a qualquer hora, podendo ser uma nuvem pública, privada ou híbrida.
E ela pode ser alugada para soluções de software por provedores de internet. Alguns dos modelos de serviço em cloud são:
- IaaS (Infraestrutura como um Serviço);
- PaaS (Plataforma como um Serviço);
- SaaS (Software como um Serviço);
- Xaas (Tudo como um Serviço), que oferece qualquer função ou recurso como serviço.
Para que serve o cloud computing?
Afinal, para que serve o cloud computing? De certa forma, a nuvem existe para democratizar as informações e o acesso aos recursos tecnológicos. Num servidor físico, é necessário investir em hardware, sistemas operacionais, database, etc.
Esse investimento é caro e pouco prático. Com o armazenamento em nuvem, você tem tudo isso sem o gasto em instalação física. Além disso, você permite o acesso às informações, recursos e aplicações de qualquer lugar e a qualquer hora.
E é por esse motivo que é chegada a hora de quebrar os mitos sobre o cloud computing!
7 mitos sobre o cloud que devem ser quebrados: quais são?
Agora que você conhece um pouco melhor como funciona o cloud computing, é momento de corrigir algumas informações erradas sobre ele. Ao final, você vai entender porque o cloud deve fazer parte da sua empresa!
1º Mito: o preço do cloud computing é alto
Construir uma nuvem privada para o seu negócio realmente pode ser algo caro. Há os gastos individuais com equipamento, software e implementação do projeto. Contudo, essa é uma opção para grandes empresas, que tem porte para esse pedido.
Para a maioria dos projetos, uma nuvem pública é perfeitamente viável e adequada. Nela, você aluga apenas uma parte da capacidade total dos recursos de computação, implanta aplicativos ou infraestrutura, usa de ferramentas, etc.
Além disso, a nuvem é escalável, ou seja, você paga apenas pelos recursos que utiliza, que podem ser diminuídos ou aumentados!
2º Mito: Tudo funciona sozinho na nuvem
É necessário cortar pela raiz a ideia de que automatização da nuvem é igual a 0 participação humana. A nuvem é apenas uma infraestrutura de TI, não uma lâmpada mágica, e requer gerenciamento e controle para funcionar.
Em algum momento, a Inteligência Artificial estará inteligente o suficiente para gerenciar automaticamente questões de infraestrutura. Por ora, você deve ser responsável pela operação da infraestrutura na nuvem.
3º Mito: Não há segurança de dados na nuvem
Muitos ainda adotam a ideia do “Se consigo ver, consigo controlá-lo. Se consigo controlá-lo, é seguro” para justificar a manutenção do servidor local. Contudo, o “invisível” servidor na nuvem pode muitas vezes ser mais seguro.
Há muitas medidas de segurança de dados: criptografia, restrição de acesso, padrões modernos de certificação, leis (como a LGPD, GDPR, CLOUD Act), etc. E mesmo com a evolução dos ataques cibernéticos, as soluções de segurança também evoluem.
4º Mito: Você vai ter que demitir seu departamento de TI para contratar profissionais na nuvem
A resposta óbvia é não. Migrar para nuvem não é uma solução para redução de pessoal, mas sim para redução de carga em cima deles. Com isso, eles podem focar em atividades mais importantes da empresa.
Claro que eles podem administrar a nuvem, contando com o suporte do provedor de nuvem para rapidamente entender o sistema. Contudo, questões globais de arquitetura do servidor são de responsabilidade do provedor.
5º Mito: nuvem pública não é confiável
Apesar do nome público, as informações corporativas em nuvem pública são muito bem protegidas. O armazenamento em nuvem usa de ferramentas de segurança, assim como a transferência de dados ocorre de maneira criptografada.
E não, ser público não significa ser acessível. Todos os clientes de nuvem pública são isolados uns dos outros na camada de arquitetura. Então o público aqui se refere à distribuição de recursos na plataforma, não à falta de privacidade.
6º Mito: Virtualização e serviço cloud são a mesma coisa
Não, virtualização não é nuvem. Apesar de ser possível criar servidores virtuais pela virtualização, todos eles utilizam dos recursos de um servidor físico – núcleos de CPU, RAM, etc. Por isso, não é tão flexível.
Enquanto isso, o servidor na nuvem oferece escalonamento flexível e quase instantâneo de recursos, sem consumir do seu dispositivo de acesso.
7º Mito: o provedor de cloud não se importa com o cliente
Infelizmente, pode ser verdade em alguns casos, mas se torna cada vez maior o número de empresas que aplicam o princípio básico: entenda o que o cliente precisa. Um provedor profissional deve entender as reais necessidades do cliente.
Afinal, o provedor é seu parceiro estratégico!
Conclusão
O cloud computing é bastante popular no mercado, mas muitos ainda não começaram o processo de migrar para nuvem. Em parte, isso ocorre por ainda acreditarem nos mitos sobre o cloud e seu funcionamento.
Agora que os mitos sobre o cloud foram quebrados, é momento de buscar o provedor de nuvem que lhe ofereça a melhor opção!