Muito além do hype, a Inteligência Artificial está transformando o modo como pensamos estratégias, tomamos decisões e conduzimos negócios. Descubra por que essa revolução é urgente e como começar a aplicá-la com segurança e inteligência.

Com potencial para movimentar trilhões na economia global até 2030, a Inteligência Artificial deixou de ser tendência para se tornar um divisor de águas para empresas de todos os portes.

Mais do que seguir uma tendência tecnológica, é preciso entender a transformação em curso e agir rapidamente. A Inteligência Artificial já remodela os negócios, amplia a produtividade e muda a relação entre empresas e tecnologia.

Segundo estudo da PwC, a IA pode adicionar US$ 15,7 trilhões à economia global até 2030. No Brasil, o setor cresce cerca de 30% ao ano, impulsionado por empresas que buscam automação, eficiência e inovação com baixo custo.

Juliano Primavesi, membro do conselho da Adentro, investidor e especialista na área de tecnologia e inovação, traz uma visão prática sobre como usar a IA no dia a dia profissional com segurança. Confira!

IA: a segunda revolução digital

A chegada da IA lembra o impacto da Internet nos anos 90, mas com ritmo exponencial:

Juliano Primavesi compara: 
“Nos anos 90/2000, a inovação funcionava de uma forma muito mais devagar. […] A inovação hoje está muito rápida, não só pela IA, mas porque tem muito mais gente programando, criando códigos, estratégias”.

Para ele, a IA representa uma segunda revolução tecnológica, com uma diferença crucial: a velocidade. Essa aceleração evita bolhas especulativas, já que a tecnologia se renova antes que um modelo ultrapassado possa se tornar um risco sistêmico.

IA nas empresas: negócios que não se adaptarem hoje, ficarão para trás

Ainda há empresas que não iniciaram sua jornada com IA. Para Juliano, as principais barreiras são a privacidade e a mentalidade:

“Sobre os desafios das organizações para implementar a Inteligência Artificial, eu vejo que são dois: privacidade e mentalidade. […] E mudar a mentalidade, trazendo a IA como um ajudante muito poderoso e muito barato”.

A IA já deixou de ser algo restrito a grandes corporações. Com investimento baixo, é possível acessar modelos altamente produtivos e versáteis. Para empresas que não se atualizarem, a consequência será clara: perda de competitividade.

IA generativa: o que vem depois do LLM?

As LLMs, como ChatGPT e Claude, são o estágio atual da IA, baseadas em conhecimento pré-existente. Já geram relatórios, textos, códigos e insights com alta precisão. O próximo salto, previsto para os próximos anos por Eric Schmidt (ex-CEO do Google), será a IA generativa, capaz de criar soluções inéditas e originais.

Empresas e profissionais que ainda não dominam o uso de LLMs podem ficar em desvantagem quando essa nova fase da tecnologia chegar, dentro de 3 ou 5 anos.

📚 Saiba mais lendo: IA Generativa na Cibersegurança: defendendo dados críticos

Inteligência Artificial no dia a dia: produtividade e decisões assertivas

A IA já faz parte da rotina de muitos profissionais, inclusive de quem lidera iniciativas de inovação. Segundo Juliano Primavesi, seu uso no cotidiano vai muito além de sanar dúvidas simples:

“Na minha vida, por exemplo, uso mais de um tipo de IA e LLM, de forma complementar. […] Também consigo automatizar muitas tarefas do meu dia, tenho terceirizado também alguns códigos para IA”.

Na prática, Juliano utiliza diferentes ferramentas de IA para otimizar sua rotina de forma estratégica. Ele destaca como essas tecnologias podem atuar como assistentes virtuais, contribuindo com produtividade e confiabilidade em tarefas operacionais e analíticas, como:

  • Geração de gráficos e relatórios;
  • Análise de balanços e documentos financeiros;
  • Validação de informações e detecção de erros em PDFs;
  • Automação de códigos e processos rotineiros.

O ganho, segundo ele, está em liberar tempo para focar em tarefas mais críticas, enquanto a IA cuida do trabalho repetitivo, com mais agilidade e precisão.

O que as empresas ganham com o uso da IA?

Primavesi reforça que o diferencial está na mentalidade. É preciso abandonar a ideia de que apenas quem entende de código pode se beneficiar da IA. O foco agora é acessibilidade e impacto prático. Ele aponta os principais ganhos com o uso da Inteligência Artificial:

✅ Automatização de tarefas repetitivas;
✅ Geração de conteúdo e insights a partir de dados reais;
✅ Tomada de decisão baseada em previsões e padrões;
✅ Aumento da produtividade com menos retrabalho;
✅ Atendimento ao cliente 24/7 com chatbots inteligentes;
✅ Detecção de fraudes e anomalias em tempo real.

“IA First”: a virada de chave para aumentar a produtividade

Uma das principais provocações feitas por Juliano no episódio foi sobre a mudança de postura necessária por parte das empresas, para que aproveitem de fato o potencial da IA:

“As empresas precisam ter, culturalmente, esse pensamento de ‘IA first’. […] Enquanto que, se você jogar na IA e perguntar ‘qual o problema desse código aqui?’, ela vai te dizer dentro de apenas 30 segundos. Isso é um ganho de produtividade gigante”.

Adotar a IA como primeira ferramenta de apoio – e não como um recurso secundário – pode representar economias substanciais de tempo e esforço, especialmente em áreas como desenvolvimento, suporte e análise de dados.

A Inteligência Artificial precisa ser parte da sua estratégia

Um dos principais medos ligados à IA é o da substituição do trabalho humano. No entanto, o cenário que se desenha é o da colaboração: a IA permite que profissionais sejam mais eficientes, criativos e estratégicos.

Empresas que desejam crescer com agilidade e qualidade precisam considerar a IA como uma aliada para escalar resultados. Não se trata de fazer o trabalho pelas pessoas, mas de potencializar o que elas têm de melhor.

Áreas como atendimento, marketing, setor financeiro e operações já utilizam IA para analisar padrões, gerar insights e reduzir tarefas repetitivas. Isso libera tempo para decisões mais inteligentes e impacto direto nos resultados.

Os desafios para a adoção da IA nas organizações

A implementação da IA ainda esbarra em dois grandes obstáculos:

  1. Mentalidade e cultura empresarial: é preciso que a gestão esteja aberta e engajada.
  2. Privacidade e segurança da informação: códigos, senhas e dados sensíveis não devem ser expostos sem filtragem.

Para isso, Primavesi menciona soluções como o uso de APIs e a criação de proxies privados que permitem maior controle sobre o que é enviado para os modelos.

Como começar a implementar IA com segurança?

Para empresas que ainda não começaram, o primeiro passo é estruturar um plano de maturidade digital. Isso envolve:

  • Levantamento e organização dos dados;
  • Diagnóstico dos processos;
  • Engajamento das lideranças e times;
  • Definição de prioridades estratégicas;
  • Escolha de tecnologias aderentes à realidade da empresa.

Empresas mais maduras, por sua vez, precisam garantir que a IA esteja alinhada à estratégia, com governança e segurança adequadas. Isso inclui o uso ético da IA, a conformidade com normas como a LGPD e a capacitação dos colaboradores.

A Adentro atua em todas essas frentes, ajudando empresas de diferentes portes a darem o próximo passo em sua jornada digital. Conheça alguns dos cases de sucesso que mostram como isso se traduz na prática.

📖 Leia também: IA generativa: 5 riscos reais de expor dados confidenciais

Assista ao Adentro Labs e saiba mais sobre IA na prática

O Adentro Labs, podcast da Adentro, nasce como um espaço de diálogo sobre inovação, tecnologia, futuro e estratégias de negócios. A cada episódio, especialistas do setor compartilham experiências, visões e tendências que impactam o mercado brasileiro.

Com uma linguagem acessível e foco na aplicação prática das tecnologias emergentes, o podcast visa apoiar gestores, empreendedores e profissionais interessados em compreender melhor os desafios e oportunidades do cenário digital. O Adentro Labs está disponível no nosso canal no YouTube e no Spotify.

Neste segundo episódio, Ronaldo Barbieri, CEO da Adentro, recebeu Juliano Primavesi para falar sobre o impacto da IA no mundo dos negócios e como empresas de diferentes portes podem aplicar essa tecnologia com inteligência e responsabilidade.

▶️ Assista agora o episódio #2 do Adentro Labs na íntegra:

Veja também o 1º episódio sobre continuidade de negócios

O primeiro episódio do Adentro Labs tratou de um tema essencial para qualquer empresa: a continuidade de negócios. Em um cenário cada vez mais digital e sujeito a imprevistos, saber como garantir estabilidade operacional se tornou um diferencial competitivo.

Assista ou ouça o episódio completo nos canais oficiais da Adentro:
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Conheça o convidado do episódio: Juliano Primavesi

Juliano Primavesi fundou a KingHost em 2006, atuou como CEO até a venda para a Locaweb em 2019 e seguiu como executivo na empresa até 2023. Com mais de 20 anos no setor, é um dos nomes mais influentes em inovação, infraestrutura digital e, mais recentemente, Inteligência Artificial.

Hoje, além de fazer parte do quadro de membros do conselho da Adentro, é investidor em empresas de tecnologia e presença constante em debates sobre o futuro da transformação digital no Brasil.

Quer aplicar IA no seu negócio com responsabilidade, segurança e estratégia?

A Adentro pode ajudar sua empresa a construir uma infraestrutura resiliente, moderna e com espaço para inovação com IA. Acesse nosso site e conheça nossas soluções.

Assim como vimos no segundo episódio do Adentro Labs, é possível aplicar IA de forma estratégica, acessível e segura.

A Adentro ajuda empresas a desenvolver soluções personalizadas com foco em produtividade, inovação e resultados reais.

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