Talentos na TI: como formar e reter profissionais no Brasil

Talentos na TI
A falta de talentos na TI é hoje um dos principais desafios para o desenvolvimento tecnológico do Brasil. Segundo estudo do Google for Startups e da Abstartups, o país pode encerrar o ano com mais de 530 mil vagas de tecnologia não preenchidas.

 

Essa escassez afeta diretamente o crescimento das empresas, a inovação e o avanço de setores estratégicos, como inteligência artificial, segurança da informação e computação em nuvem.

O problema é global, mas no Brasil ele ganha contornos ainda mais urgentes, especialmente em polos como Porto Alegre, onde o setor cresce mais rápido do que a capacidade local de formação.

A boa notícia é que há movimentos reais buscando mudar esse cenário. Iniciativas como a +praTi e a SUCESU-RS vêm unindo esforços de empresas, educadores e instituições para formar novos profissionais e ampliar o acesso à educação tecnológica.

O desafio da escassez de talentos na TI

O Brasil forma cerca de 53 mil profissionais de TI por ano, segundo a Brasscom. No entanto, o mercado demanda mais de 159 mil novos talentos anualmente. A conta não fecha e o resultado é um déficit que ameaça a competitividade das empresas.

Essa lacuna não é apenas numérica. Falta formação prática, orientação profissional e desenvolvimento de habilidades humanas (as chamadas soft skills).

Cristian Cavalheiro, presidente da +praTi, destaca que o grande diferencial está na educação integral, que une técnica e comportamento. “O profissional atual precisa ter fome de aprender, saber se comunicar e entender o mercado real de trabalho”, explica.

Nilson Ayala Queiróz, vice-presidente de Responsabilidade Social da SUCESU-RS, complementa: “Hoje, o diferencial são as soft skills. As empresas precisam olhar o potencial dos jovens e investir em seu desenvolvimento humano e técnico”.

Educação como motor de transformação e formação de talentos na TI

A educação prática e acessível é a base para formar e reter talentos na TI. As experiências da +praTi e da SUCESU-RS mostram que é possível criar oportunidades concretas de transformação social.

Nilson ressalta o papel das mentorias e do engajamento comunitário: “Elas ajudam os jovens a entender suas potencialidades e se prepararem para o mercado de forma mais confiante”.

Cristian reforça o caráter social da iniciativa: “Recebemos pessoas que querem evoluir profissionalmente e, por consequência, em suas vidas. Somos o veículo para que elas cresçam, e isso também fortalece nossas empresas”.

Essas práticas demonstram que a formação tecnológica precisa estar aliada a propósito e inclusão, valorizando a diversidade e incentivando a participação de grupos subrepresentados, como mulheres e pessoas em transição de carreira.

Competências do futuro na tecnologia e na geração de talentos da TI

O avanço da inteligência artificial e da automação está redefinindo o perfil do profissional de TI. Segundo Cristian, “a revolução tecnológica exige atualização constante. O desafio é aprender a usar a tecnologia da melhor forma, com ética e responsabilidade”.

Para Nilson, o equilíbrio é essencial: “Não podemos ser escravizados pela tecnologia. É preciso investir também em crescimento pessoal, leitura e relacionamentos interpessoais”.

Além do conhecimento técnico, o mercado valoriza competências como:

  • Pensamento crítico e resolução de problemas
  • Trabalho em equipe e comunicação
  • Adaptabilidade e aprendizado contínuo
  • Domínio do inglês e das ferramentas digitais

Como as empresas podem fazer parte da mudança e formar talentos na TI

Empresas e profissionais podem se engajar em iniciativas que ampliem o acesso à educação tecnológica e fortaleçam o ecossistema de inovação.

Cristian reforça: “Comece agora sua participação no social, não espere precisar do setor para agir”.

Já Nilson convida: “Todo profissional de TI pode nos procurar. Queremos transformar o Pão dos Pobres em um hub de inovação em responsabilidade social, com foco em tecnologia e inclusão”.

Esses movimentos mostram que, quando empresas se unem em torno de um propósito comum, é possível gerar oportunidades, diversidade e impacto positivo.

O futuro da tecnologia no Brasil depende da nossa capacidade de formar, atrair e reter talentos na TI. A educação é o elo entre oportunidade e transformação social, e iniciativas colaborativas são o caminho para um ecossistema mais inclusivo e inovador.

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