Choque de gerações nas empresas: como liderar no futuro do trabalho

Choque de gerações nas empresas
O choque de gerações nas empresas está se tornando um dos principais desafios da atualidade. A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho, somada à presença de Baby Boomers, Geração X e Millennials, cria um ambiente diverso, mas também repleto de diferenças culturais e de expectativas.

 

Enquanto gerações anteriores valorizam estabilidade e hierarquia, a Geração Z busca propósito, flexibilidade e diversidade. Esse contraste impacta diretamente a forma como as organizações contratam, retêm e engajam seus talentos.

Para entender melhor esse fenômeno, ouvimos o especialista em comportamento humano e mudanças geracionais, Dado Schneider, escritor, palestrante e autor do livro Desacomodado.

O que significa o choque de gerações nas empresas

Segundo Dado Schneider, “em um futuro próximo, o mercado de trabalho contará com seis ou sete gerações trabalhando ao mesmo tempo, e nós vamos ter que nos entender”. Essa diversidade etária e cultural amplia tanto os desafios quanto as oportunidades para empresas.

Pesquisas mostram que 68% das empresas relatam dificuldades em lidar com a Geração Z, e 37% dos jovens utilizam redes sociais para procurar emprego. 

Schneider reforça que faltou pesquisa por parte das organizações para antecipar essas mudanças e que, agora, é essencial “aprender com eles, assim como eles terão que aprender com as cobranças do mundo corporativo”.

Impactos da Geração Z no mercado de trabalho

A Geração Z já representa 30% da força de trabalho global. Sua forma de pensar e agir lembra, segundo o escritor, a ruptura provocada pelos hippies nos anos 70:

“Os hippies vieram com estética nova, tinham uma língua nova, um choque de ruptura muito forte. É o mesmo impacto que a Geração Z provoca hoje, especialmente na questão de gênero e de identidade”.

Entre os impactos mais visíveis, estão:

  • Aumento de demissões voluntárias quando os jovens não encontram propósito.
  • Crescimento do fenômeno quiet quitting, em que o engajamento cai sem que haja saída formal da empresa.
  • Uso intensivo da tecnologia e das redes sociais como ferramentas de busca e análise de oportunidades.

Principais desafios para líderes e empresas

O choque de gerações nas empresas exige mudanças de postura de líderes e gestores. O palestrante destaca que é um aprendizado mútuo: os jovens precisam entender regras básicas do mundo corporativo, e as empresas devem se adaptar às novas formas de engajamento.

1. Comunicação intergeracional

É necessário criar canais claros e transparentes, respeitando diferentes formas de expressão.

2. Flexibilidade organizacional

Jornadas híbridas, home office e horários adaptáveis são demandas cada vez mais valorizadas pela nova geração.

3. Cultura inclusiva e autêntica

“A nova geração sabe quando esse chamado das empresas é forçado. Elas percebem melhor do que nós percebíamos”, alerta Schneider. Ou seja: autenticidade é fundamental.

4. Retenção de talentos

Conversar com os jovens e entender suas motivações é a chave para reduzir rotatividade e construir confiança.

Estratégias para transformar o choque em oportunidade

O segredo para lidar com diferentes gerações está em transformar a diversidade em motor de inovação. O palestrante lembra que, em times de futebol campeões, há sempre uma mescla entre experiência e juventude – o mesmo vale para equipes corporativas.

Algumas práticas essenciais incluem:

  • Ouvir ativamente os jovens colaboradores para entender suas expectativas.
  • Mesclar experiência e inovação, criando equipes intergeracionais.
  • Valorizar comportamentos básicos de respeito, como empatia, educação e colaboração.
  • Investir em programas de desenvolvimento contínuo, já que a longevidade amplia o tempo de carreira e diversidade etária.

Preparando sua empresa para o futuro do trabalho

O choque de gerações nas empresas não deve ser visto como obstáculo, mas como um convite à evolução. Ao investir em comunicação clara, cultura inclusiva e modelos de trabalho flexíveis, líderes podem transformar diferenças em vantagem competitiva.

Como resume Schneider, até nos detalhes simples é possível se destacar:

“Às vezes, a maior adequação comportamental é a mais básica: dar bom dia, agradecer, pedir licença, valorizar o cliente”.

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