Cloud computing: 10 vantagens e boas práticas para a volta ao trabalho presencial

O cloud computing oferece soluções que servem a qualquer negócio. Afinal, com a enorme demanda de tecnologia por parte das empresas, usar servidores e demais recursos de TI tornou-se indispensável.

A tecnologia de computação em nuvem permitiu flexibilizar o consumo de recursos, por parte das organizações. Dessa forma, pode-se ter acesso a equipamentos de ponta, pagando somente os recursos que você usar.

Neste conteúdo, vamos abordar as vantagens e as boas práticas da computação em nuvem. Aproveite para ler até o final!

 

O que é cloud computing?

Em resumo, cloud computing significa que os clientes podem acessar aplicativos sem a necessidade de baixar e/ou instalar programas. Ou seja, a operação é feita por computadores de terceiros, e os clientes só acessam os resultados das operações computacionais.

Um ótimo exemplo dessa tecnologia é o Google Docs. Quando você cria um documento no Google Drive, ele é armazenado na cloud, e você tem acesso total a ele de onde estiver.

A Netflix também funciona dessa forma, mantendo o catálogo de filmes hospedado em servidores na nuvem, ao invés de requisitar o download e reprodução de cada filme para o usuário.

Para as empresas, isso significa abrir mão de investimentos pesados em TI. De fato, ela só paga pelos recursos que usar, sem se preocupar com vários assuntos técnicos da área – embora ainda tenha parte na manutenção do sistema.

Quais são as vantagens em usar cloud computing? Veja 10 delas!

O cloud computing é uma tecnologia que vem sendo adotada em escala global. Nesse sentido, é natural pensarmos que existem diversas vantagens associadas a ela. E existem mesmo!

Aliás, são tantas vantagens que é necessário especificar a finalidade da contratação, para restringir a lista.

Neste conteúdo, vamos tratar das vantagens de modo geral, que valem para todos os casos. Ou seja, se você precisa de um servidor para armazenar informações, ou para manter uma aplicação em funcionamento, com certeza deve ler esta seção.

Vamos lá!

1. É fácil de escalar

Sem dúvidas, a principal vantagem de se trabalhar com computação em nuvem é a escalabilidade. Ou seja, o serviço sempre vai conseguir entregar o que é demandado pela sua empresa, independentemente da curva de requisição.

À critério de comparação, seria necessário atualizar todo o setor de TI da empresa, caso fosse preciso mais recursos. Já na cloud, essa expansão de recursos é feita de forma automática, a depender do contrato em vigor.

Fora isso, as alterações são feitas em tempo real, sem interferir no fluxo de trabalho da sua empresa.

2. Otimiza os processos em TI

Como foi citado na seção anterior, trabalhar em nuvem traz o benefício de não precisar atualizar os equipamentos físicos da empresa. Nesse sentido, há um enorme ganho de tempo, assim como de recursos financeiros.

Vamos supor que sua empresa possua um data center de proporção média. Em caso de uma atualização no sistema, será necessário escalar colaboradores para o serviço, muitas vezes em períodos de folga, para realizar o trabalho.

Além disso, há os transtornos para a entrega de soluções para o cliente ou para a própria empresa. Manter um sistema um ou dois dias inativo pode trazer graves prejuízos para o negócio.

3. Fornece recursos de TI sob demanda

Outra enorme vantagem dos serviços cloud, agora na área de desenvolvimento, diz respeito às demandas da empresa. No caso, alguns serviços de nuvem podem oferecer ambientes completos para os desenvolvedores, tornando o processo de trabalho mais simples.

Um exemplo que acontece com frequência são os servidores que acomodam aplicações web. No caso, todas as configurações, após informar o provedor sobre o projeto, são feitas automaticamente em alguns planos de cloud computing.

Vale lembrar que o cliente pode escolher as configurações para o ambiente de desenvolvimento de sites, adiantando bastante o serviço.

4. Dá para monitorar tudo na cloud

Manter um ambiente controlado e monitorado é de extrema importância. Afinal, só assim a equipe de TI sabe como a aplicação está desempenhando, assim como quanto de recurso consome durante as atividades.

Ao definir métricas inteligentes, pode-se monitorar os processos da cloud, tomando melhores decisões. 

Os serviços de cloud permitem monitorar todos os aspectos do sistema. Ou seja, dá para saber o desempenho tanto dos hardwares quanto dos softwares, ampliando ainda mais o controle sobre a aplicação.

5. A cloud tem uma alta conectividade

Todos os assinantes da Netflix sabem: você pode assistir séries em qualquer dispositivo, desde que este atenda alguns requisitos básicos e tenha acesso à internet.

Essa flexibilidade de acesso aos conteúdos expõem uma das vantagens desse serviço: a alta conectividade das aplicações alocadas em nuvem. A cada dia que passa, a nuvem aumenta sua capacidade de oferecer serviços às empresas e clientes.

Porém, essa conectividade também está presente no ambiente de produção. Ou seja, diversos colaboradores podem trabalhar em uma aplicação ao mesmo tempo, se ela estiver alocada em uma nuvem.

6. A segurança da informação é muito alta

Os provedores de serviços de cloud computing são empresas especializadas, contando com equipes treinadas e experientes na função. Da mesma forma, há diversos mecanismos de segurança, e um dos principais é a criptografia.

No caso, seus dados ficam seguros no servidor em nuvem, de forma que nem mesmo o provedor tem acesso a eles. Isso é garantido através de criptografia, assim como atualizações constantes de software e hardware, monitoramento de processos e autenticação de usuários.

7. Facilita na hora de fazer backups

Ter backups é, sem dúvidas, uma necessidade de todas as empresas – inclusive aquelas que não trabalham no setor de tecnologia, aliás. A razão disso é simples: as empresas produzem muitas informações, das quais diversas delas são sensíveis e/ou indispensáveis.

Dessa forma, manter uma cópia desses arquivos se torna uma obrigação para as organizações, e o sistema de backup precisa ser simples, seguro e prático, por isso servidores cloud são a primeira escolha nesses momentos.

8. A cloud possui um controle rigoroso de usuários

O controle de usuários é feito da seguinte forma: o contratante informa quais usuários vão ter acesso ao serviço em nuvem, e qual o limite de cada um deles. Em geral, isso é feito através de gerenciamento de permissões, dado que nem todos os colaboradores precisam ter acesso a todas as informações.

Uma ótima dica é trabalhar apenas com senhas fortes, contendo letras maiúsculas e minúsculas, assim como números e sinais especiais. No caso, o cuidado com as senhas diz respeito ao contratante, e não ao provedor.

9. O sistema trabalha com criptografia

Para assegurar a confidencialidade das informações, inclusive do próprio provedor, técnicas de criptografias são empregadas. Dessa forma, somente quem tem a chave consegue decodificar as informações, permitindo sua legibilidade.

Isso impede diversos ataques, ao passo que materiais vazados não comprometem as empresas, dado que são ilegíveis sem a chave.

10. Tem alta disponibilidade de recursos

No mercado moderno, ter alta disponibilidade, principalmente o famoso 24/7, é indispensável para boa parte dos negócios. O cloud computing é uma solução para essa demanda, possuindo até recursos de garantia de disponibilidade.

Em contraste a um data center físico, a aplicação em cloud não requer o mesmo esforço. No entanto, o monitoramento cuidadoso prossegue como de habitual, mas sem as demais tarefas para manter tudo operando 24 horas por dia comuns aos servidores físicos.

Quais são as 10 principais boas práticas do cloud computing?

Ao contrário do que algumas empresas anunciam por aí, trabalhar com cloud computing não significa implementar uma aplicação na nuvem e esquecer-se dela. É fundamental realizar manutenções e monitorar o desempenho de sua aplicação.

Além disso, o contratante tem diversas obrigações quanto à integridade dos sistemas, tornando necessários os serviços de profissionais de TI na empresa.

A soma dessas obrigações fomentam a necessidade de boas práticas, quando trabalhamos com cloud. Veja as 10 principais!  

1. Conheça o serviço de cloud contratado

Em um mesmo provedor, é comum haver mais de uma opção de assinatura. Às vezes as diferenças são mínimas entre eles; em outras, fazem muita diferença no serviço prestado, ainda mais quando se trata de aplicações web para clientes.

É por essa razão que olhar com atenção os planos de assinatura vale a pena.

2. Analise as demandas de TI da empresa

Cada organização tem demandas específicas de TI. Ou seja, algumas só precisam de um local para armazenar arquivos; outras trabalham com aplicações web, necessitando de mais recursos para operar.

Essa análise é fundamental na hora de escolher um serviço de cloud computing. De fato, uma escolha acertada impede o gasto desnecessário de recursos, os quais podem ser alocados em outros setores da empresa.

3. Cada provedor tem suas particularidades

Um fato que devemos nos atentar são as características de cada provedor. No caso, embora seja a mesma tecnologia, cada empresa fornece recursos, sistemas e suporte à sua maneira, o que requer atenção na hora de contratar.

Além disso, conhecer bem seu provedor vai permitir aproveitar todo o potencial do serviço contratado. É válido explorar os recursos oferecidos pela empresa, assim como tirar dúvidas pelo suporte.

4. Cuidado com as obrigações legais

Embora a tecnologia cloud seja muito sofisticada, segura e com ótimo custo-benefício, ela não pode ser empregada indiscriminadamente. Existem certas obrigações legais que precisam ser atendidas, como informações sensíveis da empresa.

No caso, a maioria dessas informações estão relacionadas ao setor jurídico e financeiro das organizações. Ou seja, algumas delas não podem sair da empresa, acarretando na necessidade de um banco de dados próprio.

Portanto, consulte o jurídico e veja quais informações podem ser armazenadas em servidores de terceiros.

5. A segurança precisa de redundância

Um dos princípios da segurança da informação é a redundância. Em resumo, redundância significa ter cópias de um mesmo arquivo em diversas máquinas independentes – inclusive no sentido geográfico.

Além disso, as cópias precisam estar em harmonia, onde as alterações, quando existirem, são repassadas pela cadeia toda. 

Embora a computação em nuvem trabalhe com esses sistema de segurança, o setor de TI da empresa também precisa atuar, garantindo um reforço extra.

6. Atenção aos protocolos dos provedores

A maioria dos provedores cloud trabalha com protocolos que garantem as operações contratadas. Ou seja, em caso de haver algum problema, a empresa contratada se encarrega de revitalizar todos os sistemas em um determinado prazo – que estará no acordo de contratação.

7. Migrar aplicativos é uma tarefa delicada

Um dos maiores erros que quem está iniciando no mundo do cloud computing comete é migrar aplicativos de forma abrupta, somente realizando algumas configurações para se adequar à nuvem.

Essa prática geralmente acarreta erros, os quais podem ser muitos danosos às empresas.

O ideal é fazer a migração aos poucos, aplicando testes após cada etapa do processo.

8. Não descuide dos aplicativos em nuvem

Mesmo com as melhores tecnologias do mercado, os servidores em nuvem podem apresentar oscilações e demais problemas. É por isso que profissionais experientes de TI jamais deixam suas aplicações sem supervisão.

Em geral, há uma progressão nos problemas que ocorrem na nuvem. O que começa como um simples alerta evolui para um mal-funcionamento; esse cenário pode evoluir rapidamente para algo mais sério, podendo tirar a aplicação do ar.

9. A empresa também tem parte na segurança

Como foi apresentado ao longo deste conteúdo, as empresas que oferecem serviços de cloud computing trabalham com vários mecanismos para evitar problemas. Embora isso seja um acréscimo importante, o contratante também precisa fazer sua parte.

Aliás, vale mencionar que o acesso às informações só é possível por parte do contratante. Portanto, vazamento de informações legíveis geralmente estão associados a invasões que ocorreram através de sistemas do contratante, como roubo de senhas e malwares em computadores e celulares.

10. Avalie quem são os colaboradores com acesso à nuvem

Por fim, uma das principais boas práticas é escolher bem quem são os colaboradores que terão acesso aos serviços cloud. Vale lembrar que existe a opção de gradação de acesso, a qual deve ser usada sempre que possível.

Os serviços de cloud computing estão revolucionando o mercado mundial. A nuvem é um requisito para as empresas se manterem competitivas. 

Se você tem alguma dúvida quanto a essa tecnologia, entre em contato conosco!

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